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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO

Em 1947 pelas mãos de Denis Gabor, um cientista Anglo-Húngaro, nasceu o holograma e todo o desenvolvimento da teoria a si intrínseca, sendo que, esta conquista foi alcançada enquanto Denis tentava melhorar a precisão de um microscópio eletrônico. A holografia criada por Denis, era ainda bastante primitiva devido ao facto de naquela época as fontes de luz não serem totalmente coerentes, isto é, as ondas que formam a constituição de uma fonte luz, não mantêm uma relação de fase constante entre si (monocromática, com apenas um comprimento de onda). Assim sendo, Denis usava eletrões em vez de fotões para a criação de um holograma, o que como seria expectável, prejudicaria a qualidade do produto final. Contudo, em 1960 com a invenção do LASER (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation), o problema anterior foi suprimido sendo que esta descoberta oferecia uma fonte que apresentava coerência temporal e espectral bem definidas, ideal para a produção de hologramas. 

Em 1962, assiste-se à primeira aplicação prática da holografia, através de Emmett Leith e Juris Upatnieks ambos da University of Michigan, nos EUA. O seu contributo centrou-se na descoberta de que a holografia poderia ser usada como um meio visual 3D, tendo utilizado a técnica criada por Denis Gabor para criar os primeiros hologramas de transmissão a laser de objetos 3D. A imagem era bastante clara e realista em profundidade, mas necessitava sempre de uma emissão laser para se conseguir observar o conteúdo produzido, algo que foi reprimido pela invenção de Yuri N.Denisyuk que conseguiu efetuar a observação de um holograma através de luz de uma lâmpada normal, também neste mesmo ano. Esta conquista levou à comercialização e standartização de equipamento holográfico.

Outro grande marco no desenvolvimento da holografia foi atingido pelo Dr. Stephen A. Benton quando em 1968 inventa a holografia via transmissão em luz branca enquanto investigava sobre matérias relacionadas com a transmissão televisiva. Este tipo de holograma pode ser observado em luz normal criando uma imagem "arco-íris" através das sete cores que compõem a luz branca. A massificação da produção de conteúdos holográficos intensificou-se devido à possibilidade de gravação em película de plástico.

Finalmente em 1972 assistimos ao que se pode considerar como o desenvolvimento do "holograma integral", através de Lloyd Cross, que consegue introduzir movimento à holografia, com o uso de certas técnicas cinematográficas. As frames sequenciais de captação de movimento em 2D, relativos à rotação de um sujeito (diferentes imagens em diferentes ângulos) são reproduzidos holograficamente, o que resulta numa composição interpretada pelo cérebro humano como uma imagem de três dimensões. 

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